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1. |
Dar Vida
05:33
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[Instrumental]
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2. |
Cogumelo
04:49
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Acorda o Sol.
Deixo apagar-se ao fundo,
a luz do farol.
Não sei se subo ou desço.
Não sei se paro aqui ou cresço.
Mergulho no chão.
Ali ao fundo, bate o meu coração.
E eu aqui sentado a vê-lo,
na muralha do castelo.
Comendo mais um cogumelo (x2)
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3. |
Bolacha
04:05
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Bolacha que estás sentada,
Nada de novo nesta madrugada.
Estou sempre a ouvir o teu miar,
Pedes-me mais do que posso dar.
Quando te falo não estás p'ra responder.
Eu só te queria favorecer.
O que fazer p'ra te agradar?
Continuas-me a maltratar.
Bolacha vem-me cá cheirar.
Tu não te vais arrepender.
Pois este cheiro vai ficar.
É do produto que fui comprar.
Onde é que eu vou parar?
Na rua é só gatos pingados.
Foram de certo, atos falhados.
A taça toca, vens logo atrás.
Sem problema, que mal não faz.
Vens ter comigo? Claro que não.
Eu compreendo e dou-te razão.
Com casa cheia, é so sofrer.
Não há como adormecer.
Bolacha vem-me cá cheirar.
Tu não te vais arrepender.
Pois este cheiro vai ficar.
É do produto que fui comprar.
Onde é que eu vou parar?
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4. |
Arret
04:38
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Vou-vos falar
de um lugar diferente,
onde o dinheiro manda
e a terra está doente.
O verde a morrer
em prol do cifrão.
Beleza que é mantida
como mera ilusão
E longe lá vai o momento
Que era puro esse sentimento
Terra infante que tento lembrar
mas vejo a infância a enterrar.
(Mas não) Assim não vai dar
(Mas não) Não vai resultar
(Porquês) É só porquês
(Talvez) Talvez da próxima vez
Relembro com vontade
o tempo e o lugar
disto não vou fugir
nem tentar evitar
Terra de demência
nasci para adormecer
prometido é o devido
um dia o sonho vou viver
E longe lá vai o momento
Que era puro esse sentimento
Terra infante que tento lembrar
mas vejo a infância a enterrar.
(Mas não) Assim não vai dar
(Mas não) Não vai resultar
(Porquês) É só porquês
(Talvez) Talvez da próxima vez
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5. |
Fronteira
05:01
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Passa' Avenida,
Que nostalgia.
Embriaguez que não lhe surtiu efeito.
Viu a fronteira,
bexiga cheira,
logo achou que lhe dava jeito
Lá se foi o turista (Foda-se)
Lá se foi o turista (Foda-se)
Lá se foi o turista (Foda-se)
Lá se foi o turista (Foda-se)
Ele era apenas, outro artista.
Acaba' obra,
d'arte rupestre,
e autoridade ao lado do mestre.
Viu-se enrascado,
envergonhado,
e nessa noite dormiu enjaulado
Lá se foi o turista (Foda-se)
Lá se foi o turista (Foda-se)
Lá se foi o turista (Foda-se)
Lá se foi o turista (Foda-se)
Amigo, até à vista.
Mijei na fronteira entre a sombra e a luz no jardim do meu tio.
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Pálidos Setubal, Portugal
André Guerreiro - Baixo/vozes;
Cláudio Pascoal - Teclas e
vozes;
João Afonso - Guitarra ritmo/vozes;
Manuel Duarte - Bateria
Nuno Coelho - Guitarra solo/voz;
Banda nascida e criada em terras Lusitanas, prometendo aos deuses a elaboração de partituras musicais com elevada conotação artística anexadas ao aprimoramento do Surf Rock e de suas variações psicadélicas.
Baseado numa história verídica
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